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sexta-feira, 29 de julho de 2016

Descobrimento do Brasil - História do Brasil

História do Brasil Colônia, a história do descobrimento do Brasil, os primeiros contatos entre portugueses e índios, o escambo, a exploração do pau-brasil


História do Descobrimento do Brasil

Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral. A primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram-no de Monte Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil.

Após deixarem o local em direção à Índia, Cabral, na incerteza se a terra descoberta tratava-se de um continente ou de uma grande ilha, alterou o nome para Ilha de Vera Cruz. Após exploração realizada por outras expedições portuguesas, foi descoberto tratar-se realmente de um continente, e novamente o nome foi alterado. A nova terra passou a ser chamada de Terra de Santa Cruz. Somente depois da descoberta do pau-brasil, ocorrida no ano de 1511, nosso país passou a ser chamado pelo nome que conhecemos hoje: Brasil. 

A descoberta do Brasil ocorreu no período das grandes navegações, quando Portugal e Espanha exploravam o oceano em busca de novas terras. Poucos anos antes da descoberta do Brasil, em 1492, Cristóvão Colombo, navegando pela  Espanha, chegou a América, fato que ampliou as expectativas dos exploradores. Diante do fato de ambos terem as mesmas ambições e com objetivo de evitar guerras pela posse das terras, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Tordesilhas, em 1494. De acordo com este acordo, Portugal ficou com as terras recém descobertas que estavam a leste da linha imaginária (370 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde), enquanto a Espanha ficou com as terras a oeste desta linha. 

Mesmo com a descoberta das terras brasileiras, Portugal continuava empenhado no comércio com as Índias, pois as especiarias que os portugueses encontravam lá eram de grande valia para sua comercialização na Europa. As especiarias comercializadas eram: cravo, pimenta, canela, noz moscada, gengibre, porcelanas orientais, seda, etc. Enquanto realizava este lucrativo comércio, Portugal realizava no Brasil o extrativismo do pau-brasil, explorando da Mata Atlântica toneladas da valiosa madeira, cuja tinta vermelha era comercializada na Europa. Neste caso foi utilizado o escambo, ou seja, os indígenas recebiam dos portugueses algumas bugigangas (apitos, espelhos e chocalhos) e davam em troca o trabalho no corte e carregamento das toras de madeira até as caravelas. 

Foi somente a partir de 1530, com a expedição organizada por Martin Afonso de Souza, que a coroa portuguesa começou a interessar-se pela colonização da nova terra. Isso ocorreu, pois havia um grande receio dos portugueses em perderem as novas terras para invasores que haviam ficado de fora do tratado de Tordesilhas, como, por exemplo, franceses, holandeses e ingleses. Navegadores e piratas destes povos, estavam praticando a retirada ilegal de madeira de nossas matas. A colonização seria uma das formas de ocupar e proteger o território. Para tanto, os portugueses começaram a fazer experiências com o plantio da cana-de-açúcar, visando um promissor comércio desta mercadoria na Europa.


Bibliografia Indicada:

Relatos do Descobrimento do Brasil - as primeiras reportagens ( Coleção estudos e documentos)
Autor: Guirado, Maria Cecília
Editora: Instituto Piaget (Portugal)
Temas: História do Brasil

Brasil Imperial - Resumo

Resumo da História do Brasil Imperial, principais fatos e acontencimentos históricos, cronologia


Período Histórico

Brasil Imperial é um período da história brasileira entre 7 de setembro de 1822 (Independência do Brasil) e 15 de novembro de 1889 (Proclamação da República). Neste período, o Brasil foi governado por dois monarcas: D. Pedro I e D. Pedro II. 

Resumo dos principais fatos da História do Brasil Imperial:

Primeiro Reinado (1822 a 1831)

- 7 de setembro de 1822: Proclamação da Independência do Brasil por D. Pedro I (então príncipe regente).

- 12 de outubro de 1822 - D. Pedro I é aclamado imperador no Rio de Janeiro.

- 1823 - Reunião da Assembleia Geral Constituinte e Legislativa com o objetivo de criar a primeira constituição brasileira. Com pouco tempo de trabalha, a Assembleia é dissolvida pelo imperador que cria o Conselho de Estado.

- 1824 - A Constituição Brasileira é outorgada por D.Pedro I.

- 1824 - Confederação do Equador: movimento revolucionário e emancipacionista ocorrido na região nordeste do Brasil.

- 1825 a 1828 - Guerra da Cisplatina: movimento que tornou a região do Uruguai independente do Brasil.

- 1831 - Após muitos protestos populares e oposição de vários setores da sociedade, D. Pedro I abdica ao trono em favor de seu filho.

Período Regencial (1831 a 1840)

- Neste período o Brasil foi governado por regentes. Regência Trina Provisória, Regência Trina Permanente, Regência Una de Feijó, Regência Una de Araújo Lima

- O período foi marcado por várias revoltas sociais. A maior parte delas eram em protesto contra as péssimas condições de vida, alta de impostos, autoritarismo e abandono social das camadas mais populares da população. Neste contexto podemos citar: Balaiada, Cabanagem, Sabinada, Guerra dos Malês, Cabanada e Revolução Farroupilha.

- 1840 (23 de julho) - Golpe da Maioridade com apoio do Partido Liberal. Maioridade de D.Pedro II foi declarada

Segundo Reinado (1840 a 1889)

- 1841 - D.Pedro II é coroado imperador do Brasil.

- 1844 - Decretação da Tarifa Alves Branco que protege as manufaturas brasileiras.

- 1850 - Lei Eusébio de Queiróz: fim do tráfico de escravos.

- 1862 e 1865 - Questão Christie - rompimento das relações diplamáticas entre Brasil e Grã-Bretanha.

- 1864 a 1870 - Guerra do Paraguai - conflito militar na América do Sul entre o Paraguai e a Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) com o apoio do Reino Unido. Em 1870 é declarada a derrota do Paraguai.

- 1870 - Fundação do Partido Republicano Brasileiro.

- 1871 - Lei do Ventre Livre: liberdade aos filhos de escravas nascidos a partir daquela data.

- 1872 a 1875 - Questão Religiosa: conflito pelo poder entre a Igreja Católica e a monarquia brasileira.

- 1875 - Começa o período de imigração para o Brasil. Italianos, espanhóis, alemães e japoneses chegam ao Brasil para trabalharem na lavoura de café e nas indústrias.

- 1882 - Início do Ciclo da Borracha: o Brasil torna-se um dos principais produtores e exportadores de borracha do mundo.

- 1884 a 1887 - Questão Militar: crise política e conflitos entre a Monarquia Brasileira e o Exército.

- 1885 - Lei dos Sexagenários: liberdade aos escravos com mais de 65 anos de idade.

- 1888 - Lei Áurea decretada pela Princesa Isabel: abolição da escravidão no Brasil.

- 1889 - Proclamação da República no Brasil em 15 de novembro. Fim da Monarquia e início da República.

Bibliografia Indicada:

Dicionário do Brasil Imperial
Autor: Vainfas, Ronaldo
Editora: Objetiva
Temas: História do Brasil

quinta-feira, 28 de julho de 2016

POLÍCRATES A MARCA DA TRAIÇÃO

POLÍCRATES
A MARCA DA TRAIÇÃO
MORREU EM 522 A.C.
TIRANO DE SAMOS

        Polícrates e seus dois irmãos ganharam o controle da cidade de Samos enquanto seus habitantes estavam celebrando fora das muralhas o festival de Hera. Em seguida, ele se livrou dos irmãos e construiu uma enorme frota com a qual saqueou pelo Egeu.
       Polícrates firmara um tratado com o Egito, mas quando os persas atacaram, em 525 a.C., mudou de lado, enviando uma esquadra para se unir à frota persa. A bordo estavam dois de seus oponentes políticos. Ele tinha esperanças de que ambos fossem mortos, mas em vez disso eles retornaram com o exército espartano. Felizmente para Polícrates, ele conseguiu comprar os espartanos, pagando-os com moedas falsificadas. Seu fim chegou quando Oretes, o governador persa de Sardis, o atraiu à porção continental da Ásia Menor, onde ele foi crucificado.


TARQUÍNIO, O SOBERBO 564-505 A.C. ÚLTIMO REI DE ROMA





Tarquínio, O soberbo, ilustração, livro Promptuarii iconum insigniorum à seculo
hominum, subiectis eorum vitis, per compendium ex probatissimis autoribus
desumptis, Guillaume Rouille, séc. XVI


TARQUÍNIO,
O SOBERBO
564-505 A.C.
ÚLTIMO REI DE ROMA


Tarquinius Superbus – “Tarquínio, o Soberbo” – foi o sétimo e último rei de Roma na Antiguidade. Seu pai ou avô, o rei Tarquínio Prisco (Tarquínio, o Antigo), tinha sido assassinado em 579 a.C., sendo sucedido por Sérvio Túlio. Mas Tarquínio queria o trono para si. Assassinando Túlio, a mulher e o irmão dele em 534 a.C., Tarquínio desposou a viúva do irmão de Túlio e se tornou rei. Em seguida, fez executar muitos senadores, num reinado de terror. Ele era desprezado pelos romanos, em parte por seu despotismo, mas também por ser etrusco. Em 509 a.C., o filho de Tarquínio, Sexto, estuprou uma aristocrata chamada Lucrécia. Os romanos se sublevaram liderados pela família patrícia dos Júnio Bruto, a mesma que estaria à frente do assassinato de Júlio César 500 anos depois, e expulsou todo o clã de Tarquínio.
O rei destronado fugiu para a Etrúria e pediu auxílio aos soberanos locais para recuperar o trono. Um exército liderado por Porsena, que reinava em Clúsio,conseguiu derrotar Roma e anexar territórios romanos, mas não chegou a restabelecer a monarquia. Por quase 500 anos, Roma seria uma república, governada por líderes eleitos.


FÉDON DE ARGOS PIONEIRO GREGO


MORREU EM C. 660 A.C.
TIRANO DE ATENAS


          Foi Aristóteles quem chamou Fédon de tirano – o primeiro da Grécia. Na
verdade, a palavra “tirano” parece ter sido introduzida na língua grega especialmente para ele. Rei hereditário de Argos, Fédon organizou um exército de infantaria concentrada, algo jamais visto na Europa, apenas na Ásia, o que levou as batalhas a um novo patamar de violência.
       Em 669 a.C., ele derrotou os lacedemônios em Hísias, o que o pôs em conflito com os espartanos, que se consideravam os tradicionais exterminadores de tiranos. Fédon os derrotou e em seguida tomou Atenas. Na ocasião a cidade de Egina, que havia desenvolvido sua força naval, estava em guerra com Atenas, o tradicional poder naval no Egeu.
       Fédon havia se aliado a Egina, mas, quando Atenas caiu, ele conquistou
também Egina. Conta-se que ele realizou ali a primeira cunhagem de moedas de prata. Introduziu também um sistema-padrão de pesos e medidas, as chamadas medidas fedonianas, o qual rapidamente se espalhou através do Peloponeso.
        Em 668 a.C., ele interveio em Olímpia, tomando o templo de Zeus, em apoio aos habitantes de Pisa em seus esforços para retirar da cidade de Élis o controle dos Jogos. Tentou anexar Corinto também, o que o colocou mais uma vez em conflito com Esparta. Sícion, Samos e Mitetus também parecem ter caído em suas mãos.
       Aristóteles descreveu Fédon como um tirano porque, para se manter no poder, ele dependia mais da força militar do que do consentimento. O poder estava concentrado nas mãos de um só homem, e não dividido entre a aristocracia. Fédon parece ter sido morto na guerra civil em Corinto, que deu o governo ao primeiro tirano daquela cidade-estado. Outros tiranos logo tomaram o poder em Epidauro, Mégara e Sícion. 


SENAQUERIBE O TERROR DA BABILÔNIA

BRITISH MUSEUM


Senaqueribe, príncipe herdeiro, painel de alabastro em relevo, séc. VIII a.C,
Museu Britânico


SENAQUERIBE
O TERROR DA BABILÔNIA
MORREU EM 681 A.C.
REI DA ASSÍRIA


      Quando Senaqueribe sucedeu a seu pai, Sargão II, no trono da Assíria, em 704 a.C., as províncias da Babilônia e da Palestina se rebelaram. Nos anos seguintes, Senaqueribe conduziu campanhas para retomá-las. O levante palestino tinha sido apoiado pelos egípcios, mas a invasão punitiva ao Egito planejada por Senaqueribe foi suspensa quando, segundo Heródoto, uma praga de ratos roeu as aljavas e as cordas dos arcos assírios.
       Quando um rei caldeu tomou o poder na Babilônia em 691 a.C. e usou as
riquezas da cidade para comprar o apoio dos vizinhos elamitas, Senaqueribe
atacou, derrotando em Halule um exército conjunto caldeu-elamita. Então, em 689 a.C., ele retornou a Babilônia – na época o centro da cultura mundial –, atacou a cidade e a destruiu. A destruição chocou o mundo antigo.
Prisioneiros de guerra foram usados em trabalhos forçados para reconstruir opalácio de Senaqueribe na cidade assíria de Nínive. Ele foi assassinado por seusfilhos em janeiro de 681 a.C.

AKHENATON O FILHO DO SOL


CAIRO MUSEUM
Estátua de Akhenaton, arenito, 1353-1335 a.C., Museu Egípcio, Cairo
AKHENATON
O FILHO DO SOL
1353-1336 A.C.



 FARAÓ DO EGITO

Chamado de Amenhotep (Amenófis na versão grega do nome) por ocasião de seu nascimento, ele era filho do faraó Amenhotep III, que havia expandido os domínios da 18ª dinastia na Ásia e na África. No sexto ano de seu reinado, Amenhotep IV abandonou a velha religião e abraçou o culto monoteísta do deus Aton, assumindo o nome Akhenaton, que significa “aquele que serve Aton”.
A nova religião foi imposta ao povo egípcio e o faraó fez construir enormes templos em Karnak, nos lugares dos templos dedicados aos antigos deuses. Ele deslocou sua capital ao longo do Nilo, de Tebas, no Alto Egito, para Amarna (Médio Egito). Foi construída uma nova cidade denominada Akhetaton – que significa “Lugar do Efetivo Poder de Aton”. Akhenaton centralizou o governo e a economia, apropriando-se de vastas extensões de terra e impondo pesados tributos. Paralelamente, enviou seus agentes por todo o reino, para destruir os monumentos e os altares das antigas divindades. A burocracia tornou-se corrupta, o exército foi negligenciado e ele perdeu a maioria dos territórios conquistados por seu pai.
Quando Akhenaton morreu, foi sucedido por Tutankhaton, o qual, num repúdio público a Aton, e num retorno ao velho deus Amon, temporariamente substituído por Aton, foi forçado a mudar seu nome para Tutankhamon.



A Guerra dos Cabanos 11832-1833




































































A Guerra dos Cabanos
Andrade/Manoel/Correia de
Ed. Universitária da UFPE, 2005, Pag. 59-123.