CAIRO MUSEUM
Estátua de Akhenaton, arenito, 1353-1335 a.C., Museu Egípcio, Cairo
AKHENATON
O FILHO DO SOL
1353-1336 A.C.
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FARAÓ DO EGITO
Chamado de Amenhotep (Amenófis na versão
grega do nome) por ocasião de seu nascimento, ele era filho do faraó Amenhotep
III, que havia expandido os domínios da 18ª dinastia na Ásia e na África. No
sexto ano de seu reinado, Amenhotep IV abandonou a velha religião e abraçou o
culto monoteísta do deus Aton, assumindo o nome Akhenaton, que significa
“aquele que serve Aton”.
A nova religião foi imposta ao povo
egípcio e o faraó fez construir enormes templos em Karnak, nos lugares dos
templos dedicados aos antigos deuses. Ele deslocou sua capital ao longo do
Nilo, de Tebas, no Alto Egito, para Amarna (Médio Egito). Foi construída uma
nova cidade denominada Akhetaton – que significa “Lugar do Efetivo Poder de
Aton”. Akhenaton centralizou o governo e a economia, apropriando-se de vastas extensões
de terra e impondo pesados tributos. Paralelamente, enviou seus agentes por
todo o reino, para destruir os monumentos e os altares das antigas divindades.
A burocracia tornou-se corrupta, o exército foi negligenciado e ele perdeu a
maioria dos territórios conquistados por seu pai.
Quando Akhenaton morreu, foi sucedido por
Tutankhaton, o qual, num repúdio público a Aton, e num retorno ao velho deus
Amon, temporariamente substituído por Aton, foi forçado a mudar seu nome para
Tutankhamon.
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