(Região do Chifre da África)
- O Império Axum
Axum também antes conhecido como uma
das potencias mundiais da época onde existiam os memoráveis reinos:
Babilônico/Persa, Romano e Silis. Hoje a situação é bem diferente.
Dentre os poucos registros escritos de estados africanos, Axum tem destaque. As fontes sobre suas origens são variadas e complementares e junto com os estreitos de Gibraltar e Málaca, o de Bab el-Mandeb é citado como um dos mais importantes da Antiguidade.
Axum é um estado africano que apresenta diferenças com relação aos outros povos de África, uma vez que a documentação sobre suas origens, relações e características são de origem interna. Diferente dos demais, Axum possui uma farta documentação escrita, além da influência de uma tradição lendária e da situação geográfica especial.
Suas origens estão situadas numa época conhecida como pré-axumita, dividida em 2 períodos: o período sul arábico (forte influência sul árabe na Etiópia do Norte) e o período intermediário (anterior ao século V a.C.).
Dos registros a respeito de sua origem, as escritas nas pedras são bastante fecundas e as mais antigas datam do período pré-axumita. São registros em escritas sul-arábicas que mencionam as intervenções axumitas no litoral do Yemen (Ibn Hischa, Ibn Hischam e Ibn Hawkal).
Existem, ainda, inscrições atribuindo à glória aos reis de Axum (cerca de 20 reis, sendo os mais famosos Ezana (século IV) e Caleb e um de seus filhos (século VI) e o mais antigo Zoscales – século I); em sua maioria, aparecem escritas em geês – língua oficial do reino, ou grego. Axum foi mencionada por autores estrangeiros como nos escritos de geógrafos (Ptolomeu, o Geógrafo – séc. II) e de autores clássicos (Plínio, o Velho, 23/79).
Um dos mais famosos registros que tratam de Axum tem uma origem lendária e está inscrita no Capitulo 10 do primeiro livro de Reis, no Antigo Testamento: visita da rainha de Sabá ao rei Salomão. Diz a lenda que a Rainha de Sabá era filha do primeiro rei de Axum, “Arwe Négus” simbolizado pela serpente “Arwe”, objeto do culto pré-axumita.
Entretanto, a principal fonte documentária a respeito da civilização axumita é o material recolhido pela arqueologia: escavações em vários sítios arqueológicos, dentre os quais os de Axum, Adulis, Melazo, Haúlti, Yeha e Matara são os mais importantes.
- O Chifre da África
O chamado Chifre da África também
conhecido como Nordeste Africano e algumas vezes como península Somali é a
região mais oriental do continente africano, sendo formada por quatro países:
Etiópia, Eritreia, Somália e Djibuti. As paisagens dominantes são de deserto e
semi-deserto, com exceção do sul da Etiópia e da Somália, onde o clima é menos
seco.
Os povos do Chifre da África ocupam a região há milênios. Um dos países que mais aparece nos noticiários do mundo inteiro, sobretudo pelas dificuldades econômicas de sua população, é a Etiópia. Já foi chamada de Abissínia, é o país mais extenso e populoso da região e uma das únicas nações africanas que escaparam da colonização europeia, exceto em um curto período de ocupação italiana (1935-1941).
O Chifre da África está permanentemente em crise. A região costuma frequentar os noticiários internacionais pela pobreza da população, por guerras e disputas internas, pela quantidade de refugiados em seu interior e por constantes crises humanitárias. Os conflitos têm devastado continuamente essa região. A Etiópia é um dos países que mais aparece nos noticiários do mundo, sobretudo pelas dificuldades econômicas de sua população. Já foi chamada de Abissínia, é o país mais extenso e populoso da região e uma das únicas nações africanas que escaparam da colonização europeia, exceto em um curto período de ocupação italiana (1935-1941).
O Chifre da África está permanentemente em crise. A região costuma frequentar os noticiários internacionais pela pobreza da população, por guerras e disputas internas, pela quantidade de refugiados em seu interior e por constantes crises humanitárias. Os conflitos têm devastado continuamente essa região. A Etiópia é um dos países que mais aparece nos noticiários do mundo, sobretudo pelas dificuldades econômicas de sua população. Já foi chamada de Abissínia, é o país mais extenso e populoso da região e uma das únicas nações africanas que escaparam da colonização europeia, exceto em um curto período de ocupação italiana (1935-1941).
A Etiópia é
um dos sítios de existência humana mais antigos, dividindo com a África do Sul
o posto de maior número de Patrimônios Mundiais da Unesco na África. O país
também possui laços históricos próximos com as três maiores religiões
abraâmicas: foi um dos primeiros países a adotar o cristianismo como religião
do Estado, ainda no século IV. Atualmente, a maioria da população ainda é
cristã, porém, um terço é muçulmana. Na Etiópia está o sítio do primeiro Hégira
da história islâmica, localizada em Negash. A nação também é o berço espiritual
da religião Rastafari.
O país desgastou-se muito com uma longa guerra - que durou 30 anos - de dominação sobre a Eritreia, que logrou tornar-se independente em 1993. Com isso, a Etiópia perdeu sua importante saída para o Mar Vermelho. Ainda hoje,o país mantém disputas com os vizinhos, particularmente a Somália.
Aproximadamente
80% da PEA (População Economicamente Ativa) do país está inserido no setor
primário, principalmente na agricultura. Os principais produtos de
exportação são: café, sementes oleaginosas, feijão, flores, trigo,
cana-de-açúcar, milho, sorgo e cevada. A indústria possui pouca representatividade
e as que existem estão ligadas à produção tradicional, como a de alimentos,
couros, têxteis, entre outras. A economia do país é uma das mais atrasadas do
mundo, o que resulta num quadro social desolador, onde cerca de 50% da
população é considerada subnutrida, com intensidade crônica.
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