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domingo, 4 de dezembro de 2016

Fidel Castro Genocida ou Herói?



No fim da noite de sexta-feira 25 de novembro de 2016 ás 22 horas e 29 minutos em pleno “Black Friday” para ser exato, uma noticia iria encher a maioria dos habitantes conscientes da terra, amantes da liberdade de alegria com a divulgação da morte do ditador cubano Fidel Castro, que morreu aos 90 anos de idade em Havana capital cubana, que foi tomada por ele em 1959 quando ele tinha 32 anos de idade.
Podemos fazer um paralelo do dia 25 de novembro de 2016 com a data em que o iate Granma (gíria para grandmother, avó, em inglês) saiu do México com muitos guerrilheiros em 1957, entre esses homens um se destaca o Médico Ernesto “Che” Guevara para as primícias da revolução.
Quem realmente foi Fidel Castro? Faremos uma explanação de sua historia sem fingimentos ou declarações amorosas “esquerdopatas” ou pré-julgamentos (se é que é possível) deste ditador que sua morte provocou reações antagônicas, mas que nos mostra o epilogo do socialismo na América latina e ao mesmo tempo corrobora para a máxima “ de que o comunismo é o caminho mais longo do capitalismo para o capitalismo”.
Fidel Alejandro Ruz Castro nasceu no dia 13 de agosto de 1926 em Birán (pequeno povoado cubano do município de Mayarí, na província de Holguín) filho de um rico fazendeiro, Castro adotou a política anti-imperialista de esquerda enquanto estudava direito na Universidade de Havana. Depois de participar de rebeliões contra os governos de direita na República Dominicana, e da Colômbia, planejou a derrubada do presidente cubano Fulgencio Batista, lançando um ataque fracassado ao Quartel Moncada em 1953. Depois de um ano de prisão, viajou para o México onde formou um grupo revolucionário, o Movimento 26 de Julho, com seu irmão Raúl Castro e  Che Guevara. Voltando a Cuba, Castro assumiu um papel fundamental na Revolução Cubana, liderando o movimento em uma guerra de guerrilha contra as forças de Batista na Serra Maestra. Após a derrota de Batista em 1959, Castro assumiu o poder militar e político como primeiro-ministro de Cuba. Os Estados Unidos ficaram alarmados com as relações amistosas de Castro com a União Soviética e tentaram sem êxito removê-lo através de assassinato, bloqueio econômico e contrarrevolução, incluindo a invasão da Baía dos Porcos em 1961. Contra essas ameaças, Castro formou uma aliança com os soviéticos e permitiu que eles colocassem armas nucleares na ilha, o que provocou a Crise dos Mísseis de Cuba - um incidente determinante da Guerra Fria - em 1962.
Adotando um modelo marxista-leninista de desenvolvimento, Castro converteu Cuba em uma ditadura socialista sob o comando do Partido Comunista, o primeiro no hemisfério ocidental. As reformas introduziram o planejamento econômico central e levaram Cuba a alcançar índices elevados de desenvolvimento humano e social, como a menor taxa de mortalidade infantil da América,  além da erradicação do analfabetismo e da desnutrição infantil. No entanto, tais avanços sociais foram acompanhados pelo controle estatal, com a supressão da liberdade de imprensa e de expressão e pela inibição da dissidência interna. No exterior, Castro apoiou grupos anti-imperialistas revolucionários, apoiando o estabelecimento de governos marxistas no Chile, Nicarágua e Grenada, além de enviar tropas para ajudar os aliados na Guerra do Yom Kipur, da Guerra Etío-Somali e da Guerra Civil Angolana. Essas ações, aliadas à liderança de Castro no Movimento Não Alinhado de 1979 a 1983 e ao internacionalismo médico cubano, melhoraram a imagem de Cuba no cenário mundial e conquistaram um grande respeito no mundo em desenvolvimento. Após a dissolução da União Soviética em 1991, Castro levou Cuba ao seu "Período Especial" e abraçou ideias ambientalistas e antiglobalização. Na década de 2000 ele forjou alianças na "onda rosa" da América Latina e assinou a Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América. Em 2006, transferiu suas responsabilidades para o vice-presidente e irmão Raúl Castro, que assumiu formalmente a presidência em 2008.
No julgamento que se seguiu pelas ações violentas com o assalto ao quartel de Moncada em Santiago de Cuba e de Céspedes, (Bayamo) em 26 de julho de 1953 e fundaria depois o Movimento Revolucionário 26 de Julho (M-26-7), assumiu sua própria defesa e defendeu o direito dos povos de lutarem contra a tirania. Condenado a quinze anos de prisão, começou a cumprir a pena na prisão de Boniato (Santiago de Cuba) e depois foi transferido ao Presídio Modelo (Isla de Pinos), onde reelaborou sua auto-defesa que levou o nome de A História me Absolverá, e teve sua primeira publicação e distribuição clandestinas em 1954 e desde então foi editada numerosas vezes em Cuba, como em muitos outros países e traduzido nos mais diversos idiomas.
Castro era uma figura mundial controversa e divisiva. Ele foi condecorado com vários prêmios internacionais e seus partidários o elogiam por ter sido um defensor do socialismo, do anti-imperialismo e do humanitarismo, cujo regime revolucionário garantiu a independência de Cuba do imperialismo estadunidense. Por outro lado, os críticos o classificam como um ditador totalitário sanguinário responsável por mais de 100 mil mortes, cuja administração cometeu múltiplos abusos aos direitos humanos.
Alina Fernández Revuelta
 causou um êxodo de mais de um milhão de cubanos e o empobrecimento da economia do país sua propria filha Alina Fernández Revuelta nascida em Havana em 19 de março de 1956, fruto de relação com sua amante Natália "Naty" Revuelta Clews, fugiu do  regime de seu pai e mora nos E.U.A onde ajuda no resgate de cubanos que fogem de seu país natal em barcos fugidos da miséria e da opressão. Através de suas ações e seus escritos, ele influenciou significativamente a política de vários indivíduos e grupos em todo o mundo inclusive no Brasil através dos partidos de esquerda tais quais Pc do B (Partido Comunista do Brasil) e o PT (Partido dos Trabalhadores). 

            Sua tirania teve fim ironicamente em uma sexta-feira de “Black Friday” onde os preços de mercadorias caem e justamente nesse dia sua alma barata e suja o “diabo” arrematou.

Josias  Andrad

Bibliografia: 
Winkpedia

Livro Genese de La Revolucion Cubana - Gérard Pierre-Charles